sexta-feira, 28 de novembro de 2008
Edc 287 - Considerações finais
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
E-lixo
E- lixo, ou lixo eletrônico como é mais conhecido, se constitui de materias eletrônicos/eletroeletrônicos como computadores, celulares, microondas, pilhas, etc, que não necessariamente estão velhos ou quebrado mais ainda assim são descartados por pessoas e empresas.
A era digital tem avançado a passos largos. Os equipamentos se atualizam com bastante frequência, quiçá não são feitos realmente com prazo de validade ou "obsolência programada" como citou o economista Sabetai Calderoni. O que fazer com tanto material obsoleto?
Depositar em aterros sanitários comuns, do ponto de vista ecológico seria uma agressão à natureza e ao meio ambiente como também para a humanidade já que alguns resíduos levariam séculos para desaparecer e o simples contato do homem pode ocasionar sérios problemas a saúde.
Reciclar é a melhor alternativa pois vários desses metais não são renováveis, trazendo solução para a natureza e para a economia. Essa é um exemplo da "tal" Sustentabilidade Social tão apregoada nos dias atuais que, segundo a percepção de Júlio Carlos Afonso professor do Departamento de Química Analítica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), sofre entraves pela sociedade de consumo desenfreada que temos hoje que querem "sempre a última palavra em matéria de aparelhos eletroeletrônicos de última geração" não analisando os efeitos posteriores que esse consumo ocasionará.
A China é o país que mais recicla a sucata eletrônica. Recebe até "doações" dos EUA. A índia e a Nigéria disputam também este "negócio", mas este é um problema de amplitude global e a reciclagem, da forma como é feita lá, ainda não é a melhor alternativa pois o processo feito manualmente gera contato direto com metais pesados (necessários para o funcionamento dos equipamentos) que podem ocasionar contaminação à natureza e ao homem.
A União Européia estabeleceu leis para determinar o que ser feito após o fim de vida útil desses equipamentos. O Brasil segue essas leis porque a maioria dos produtos eletrônicos que consumimos são produzidos por multinacionais, mas ainda não posssuimos leis específicas, com exceção para pilhas e baterias.
Outra solução bastante pertinente com caráter preventivo é apontada por Sebastião Soares quando diz que se o produtor for responsabilizado pela gestão dos resíduos ele já será projetado preferencialmente livre de metais pesados ou utilizando a mínima quantidade possível pensando-se em na melhor maneira de reaproveitá-los ou descartá-los. A ONG Greenpeace, compartilha desta idéia elaborando manuais pra que empresas fabricantes destes aparelhos reciclem elas mesmas seus produtos.
sexta-feira, 12 de setembro de 2008
Inclusão ou Inserção Digital?
Em nossa sociedade encontramos inuméros focos de analfabetismo em vários municípios do país, programas governamentais criaram e continuam criando vários projetos para reverter esse quadro, que infelizmente não obtêem sucesso de forma ampla. Se ainda hoje temos esses altos índices de analfabetos que não conseguem sequer decodificar a escrita, como falar em programas de alfabetização digital?
Não discordo de ser esta uma excelente idéia já que vivemos envoltos pelos "bytes", mas a execução deste projeto requer muito mais do que a simples aquisição de equipamentos.
Assim como a maioria dos projetos de alfabetização recebem críticas por simplesmente possibilitar ao individuo o acesso a leitura e escrita sem a preocupação de formar cidadãos críticos, seres pensantes, assim também o projeto de alfabetização digital, recebe várias críticas por apenas favorecer o uso das tecnologias sem possibilitar ao indivíduo poder contribuir para alteração, melhoria, divulgação das mesmas. A Professora Drª. Maria Helena Bonilla em seu artigo O Brasil e a alfabetização digital, cita que a "alfabetização digital [está] para a grande maioria da população, os consumidores, e fluência para a pequena parcela que consegue realizar curso de nível superior", ou seja, as políticas que visam expandir o conhecimento através da rede, necessitam mais que simplesmente dar noções do manuseio, tal qual um manual de intruções e sim, de fato permitir além do acesso, o conhecimento para uso, alteraçoes, melhorias do sistema.
Como realizar isso? Um ótimo exemplo encontramos nos software livres, porém abordarei sobre este tema na minha próxima postagem.
Até breve...
sexta-feira, 22 de agosto de 2008
De volta
Não sou avessa a tecnologia, mas talvez seja um pouco analógica. Trocar e-mails, postar em blogs, ficar horas batendo papo no MSN decididamente não é a minha praia. Reconheço a utilidade e praticidade que o mundo virtual traz a vida das pessoas, mas as 1ª, 2ª e 3ª gerações, tantos gigas contidos em pequeninos aparelhos, tudo isso é muito pra mim. Tudo isso só tem valor como instrumento de trabalho e de aprendizado ou no máximo para dar um "oi" breve as pessoas mais queridas. Portanto, minhas aparições neste blog serão por "livre e espontânea pressão" de ter que interagir na disciplina.
terça-feira, 21 de agosto de 2007
Pós-modernidade significa evolução da espécie?
Além do texto [BONILLA, Maria Helena. A práxis pedagógica presente e futura e os conceitos de verdade e realidade frente às crises do conhecimento científico no século XX], foram utilizados como recursos complementares ao tema em foco dois vídeos. Um nos fez refletir sobre as inúmeras mudanças na sociedade, sob a ótica da tecnologia, das relações e comportamento humano e o outro, mais enfático no que diz respeito a nossa carreira pedagógica, pois ilustra o "diálogo" entre uma estudante e um jovem infrator, onde o mesmo tinha a intenção de assaltá-la e ela detentora de um vasto conhecimento inicia um dialogo mostrando-o o mundo perverso que o colocou naquela situação de marginalidade, pobreza e exclusão. Quando o jovem percebe que a condição em que vive não é um "karma"a ser carregado e sim fruto da nossa sociedade, este se revolta ainda mais pois percebe que os que detém poder e conhecimento não tem interesse ou coragem de ajudá-lo a mudar sua trajetória como também a de muitos outros que vivem na mesma situação que a sua.
Diante deste quadro vemos que mesmo em face a pós-modernidade, aliada aos avanços tecnológicos, as relações economicas/sociais permanecem e tendem a permanecer da mesma forma que outrora pois grande parte da sociedade juntamente com a principal instituição que a compõe - a escola - tem grande parcela de contribuição nesse retrocesso ou estagnação que nossos pensamentos e atitudes revelam. O mundo pode ser pós moderno, mas a humanidade ainda apresenta comportamentalmente, inúmeros resquícios pré- históricos.